12 de dezembro de 2009

Certa vez perguntaram à uma mãe qual


era seu filho preferido, aquele que ela


mais amava.


E ela, deixando entrever um sorriso,


respondeu:


- "Nada é mais volúvel que um coração


de mãe. E, como mãe, lhe respondo:


o filho dileto, aquele a quem me dedico


de corpo e alma...


É o meu filho doente, até que sare,


o que partiu, até que volte,


o que está cansado, até que descanse,


o que está com fome, até que se alimente,


o que está com sede, até que beba,


o que está estudando, até que aprenda,


o que está nu, até que se vista.


o que não trabalha, até que se empregue,


o que namora, até que se case,


o que casa, até que conviva,


o que é pai, até que os crie,


o que prometeu, até que se cumpra,


o que deve, até que pague,


o que chora, até que cale".


E, já com o semblante bem distante


daquele sorriso, completou:


- "O que já me deixou, até que o


reencontre".

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